Publicado em: 13 fev 2018

Adolescente suspeito de matar a namorada pode ter sido executado em tribunal do crime

Polícia Civil suspeita que Danilo Moreira Pimenta, investigado pelo assassinato da namorada, de 15 anos, foi morto por uma facção criminosa em um tribunal do crime.

O corpo do jovem, de 17 anos, foi enterrado na manhã desta segunda-feira (12), em Ribeirão Preto (SP), após ser encontrado em uma fazenda próxima à Rodovia Alexandre Balbo.

De acordo com o delegado Cláudio Sales, a suspeita de que Pimenta foi morto por uma facção chegou até à polícia na última semana, quando o adolescente ainda estava desaparecido.

Entretanto, ainda segundo o delegado, até o momento não há elementos que confirmem a hipótese. O caso será conduzido pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).

Ao G1, o delegado Sérgio Pereira, da Delegacia da Infância e Juventude (Diju), já havia afirmado que Pimenta tinha antecedentes criminais por tráfico de drogas e roubo.

Peritos do Instituto de Criminalística foram ao local onde o corpo de Pimenta foi achado na manhã de domingo (11) e constataram que a morte ocorreu há dois ou três dias.

O corpo estava parcialmente enterrado embaixo de uma árvore e foi encontrado por um homem que passava pela fazenda, quando seguia para uma pescaria.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, ferimentos no pescoço e no abdômen indicam que o adolescente foi esfaqueado. A faca usada no crime não foi encontrada até a manhã desta segunda-feira.

Em 2017, um levantamento feito pelo G1 apontou que a Polícia Civil abriu investigação para ao menos 42 mortes no Estado de São Paulopor suspeita de execuções em tribunais do crime.

Corpo de Danilo Moreira Pimenta foi encontrado em fazenda próxima ao Anel Viário Norte (Foto: Reprodução/EPTV)

Corpo de Danilo Moreira Pimenta foi encontrado em fazenda próxima ao Anel Viário Norte (Foto: Reprodução/EPTV)

Assassinato

Danilo Moreira Pimenta, de 17 anos, era o principal suspeito de matar a estudante Khadija Aziani das Dores, de 15. O corpo dela foi encontrado na casa onde os dois moravam no bairro Ipiranga, em 4 de fevereiro.

Vizinhos ouviram o barulho de um disparo e acionaram a Polícia Militar. A equipe encontrou Khadija morta com um tiro na boca. O namorado dela e a arma não foram encontrados.

O caso era investigado pela Delegacia da Infância e Juventude (Diju) em conjunto com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e o departamento de homicídios da DIG.

Ao G1, a irmã de Khadija contou que o casal morava junto há seis meses, mas o relacionamento teve início há um ano e oito meses.

O namoro, no entanto, era conturbado e marcado por brigas, incluindo agressões físicas e separações recorrentes.

Khadija Aziani das Dores foi encontrada morta dentro de casa em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook)

Khadija Aziani das Dores foi encontrada morta dentro de casa em Ribeirão Preto (Foto: Reprodução/Facebook)




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