Publicado em: 23 fev 2014

ACI NA CONTRAMÃO: diretor faz vez de porta-voz de políticos e tenta denegrir imagem de jornalista no FB

SURDO-MUDO-E-CEGO

Na contramão de todos os princípios éticos jornalísticos e, porque não dizer sindicais, o diretor de relações públicas (não é piada) da Associação Campinense de Imprensa (ACI), o radialista Edson Pereira, servindo de capacho e porta-voz de um(a) vereador(a), fez uso das redes sociais, neste final de semana, para denegrir a imagem de uma jornalista.

Mesmo ciente do seu papel a frente da ACI, o diretor surtou e insanamente demonstrando toda a sua incoerência e subserviência à classe política, passou a atacar jornalistas. Em um dos seus comentários, na sua própria postagem, ele tenta justificar o injustificável.

Ao ser questionado pelo jornalista Cláudio Goes porque não defendeu a profissional quando do fato gerador da paupérrima e inescrupulosa postagem no Facebook, o covarde diz que não o fez por se tratar de um assunto pessoal. Oi? Pessoal? Como assim? Se por suas mãos de víboras foi parar nas redes sociais?

Não ia me pronunciar porque como já disse no início do texto, o comentário vil e covarde é praticamente anônimo em seus “sujeitos”, até que outro jornalista, da mesma estirpe do diretor da ACI, cita meu nome. Daí em diante, meu telefone não parou mais. Não foi uma ligação, foram várias para narrar o triste e lamentável episódio, que me estimulou à defesa.

Por não ter essa corja no meu perfil do Facebook e, alguns até já bloqueei para evitar indigestão, pedi encarecidamente aos amigos que me ligaram, que fizessem um print e me enviassem. Para minha surpresa, me deparo com vários “colegas” que comungam da mesma cartilha, comentando aquela postagem vil.

Antes mesmo de escrever sobre este assunto, tratei de conversar com o presidente da ACI, o ético jornalista Fernando Soares que, além de concordar comigo, no que se refere a covardia do ato e também a falta de princípios por parte do diretor e de vários colegas jornalistas, me garantiu que iria analisar e tomar as devidas providências e assim espero. Afinal a entidade existe para lutar pelas causas e direitos dos jornalistas e não para denegri-los, e se eu estiver errada, por favor me corrijam.

O diretor da ACI que tenta denegrir uma jornalista (supostamente a mim) tenta obter uma audiência, praticamente à fórceps. Não entendo porque busca-la através da baixaria, da falta de princípios e da covardia nas redes sociais. Mais interessante ainda, é que esse cara é o mesmo que um dia me abordou na Câmara para me “aconselhar” a pegar leve nas matérias com os políticos. A justificativa? Meu bolso. Resposta que quase nos levou às vias de fato na Câmara de Campina Grande. Porque disse em alto e bom tom que não dependia de toco para escrever o que eu via ou pensava dos políticos. Ele não gostou e partiu para cima de mim.

Como se não bastasse, outro dia, tivemos outro “arranca rabo”, também na CMCG. Por que? Desta vez eu falava muito mal de um pedófilo e o ilustre diretor passou a defender tal condição e ainda argumentou: “as menininhas de hoje entendem e fazem sexo melhor que qualquer mulher madura”. Sério? Perguntei e ao ouvir a resposta, ignorei. A partir daí, vi o escárnio que era permanecer dando “bom dia” para um ser tão desprezível como esse e, decidi cortar relações definitivamente.

Mesmo assim, na confraternização da ACI, no ano passado, ele tentou por diversas vezes falar comigo e posar de bom amigo, mas vi a tamanha víbora sobrepeso que ali se desenhava. Evitei a aproximação, mas também relevei qualquer tentativa por ser uma “confraternização natalina” entre colegas de profissão. Foi tanto, que não cheguei a passar uma hora no local, saí logo.

Mesmo assim, esse diretor se acha acima da moral e dos bons costumes para adjetivar de imbecil, hipócrita e recalcada uma profissional que ele covardemente omite seu nome, mas não deixa de espetacularizar o fato nas redes sociais. Cumprindo seu papel de porta-voz de um(a) vereador(a), ele só demonstra o quanto é “preparado” e “armado” para defender a moral dos políticos atingidos ou contrariados por algum fato jornalístico publicado, menos para defender sua categoria, aquela mesma que o elegeu para a ACI. Bem coerente não acham?

E a vergonha não fica só nele, ainda aparecem os jornalistas coniventes com a safadeza. Fazem questão de perguntar o óbvio, alimentando a insanidade e a covardia no mundo virtual. Na condição destes, é melhor armar o circo e tentar o espetáculo, senão para chamar a atenção publicamente, mas ao menos alcançar a famigerada audiência que talvez não consigam trabalhando com coerência.

Meu nome, inclusive foi citado por um dos seus pares, um que está esquecido no meio jornalístico e, não pensem que é porque é bom, mas por falta de ética mesmo. Assim como demonstrado por toda a corja que se reuniu na tentativa de denegrir a jornalista (supostamente a mim), tecendo comentários desprezíveis ou fazendo questionamentos imbecis, só tenho a lamentar profundamente a falta de ética de todos.

Quero salientar que trabalho em cima de fatos e com os princípios que me foram herdados de família e que nem sempre é possível a todos, lamentável.

Quanto ao vereador ou vereadora que fez chacota de uma jornalista, supostamente trancado(a) em uma sala, com meia dúzia de covardes de igual ou maior teor, se a mim dirigida como supostamente indica a postagem feita pelo porta-voz, destaco abaixo os fatos que possam ter originado tal comentário sórdido e, repito COVARDE.

É bom salientar ainda que a gente só processa alguém, quando esse alguém fala mentiras ou denigre a imagem e a conduta de outrem sem provas. Pois bem, não fiz nem um, nem outro. Vou relembrar aqui os dois vereadores que fiz matérias exclusivas e mostrando fatos com informações de domínio público.

Primeiro caso, o do vereador Alexandre do Sindicato que passou por um sufoco na justiça eleitoral para tentar justificar a mudança repentina de partido e também a duplicidade de filiação antes mesmo de se filiar ao PTC, partido que ele deixou para presidir o PROS recentemente. Eu fui a única jornalista a publicar a matéria, inclusive no mesmo dia alguns colegas já se armaram contra mim para sair em defesa do parlamentar. Por que será?

Segundo caso, a da vereadora Ivonete Ludgério (PSB) que na primeira sessão extraordinária de 2014, quando da votação do Projeto do Executivo para aprovação do reajuste do salário do servidor público municipal de Campina Grande, se comprometeu comigo de ajudar na compra de livros para uma menina de um assentamento que ganhou uma bolsa para estudar nas Damas, mas não tinha condições de adquirir os tais livros. Fiz uma coluna afirmando que ela esqueceu como num passe de mágica o que havia prometido e até hoje não doou os livros.

Se em um desses dois casos couber processo, que venham, mas venham sem porta-voz. Estou aqui pronta para me defender sem medo de enfrentar quem quer que seja. Diferente de quem bate no peito e diz que jornalista bom é aquele que tem processos, eu digo que em mais de 20 anos de atuação em vários estados do Brasil, não tenho nenhum sequer. Não creio que tenha conseguido esse intento por ser hipócrita, recalcada, imbecil ou ainda irresponsável.

Quero informar ainda aos meus “amigos” que, além de demonstrar um machismo desprezível por ser eu a única mulher em Campina Grande a cobrir a política, não sou filha da “puta”. Tenho um pai e uma mãe honrados, tenho nome e zelo por ele, pela minha família e não vou admitir ser denegrida publicamente pelo simples capricho de que alguns jornalistas precisam mostrar serviço para seus patrões.

Aproveito para agradecer aos jornalistas Cláudio Goés e Carlos Roberto de Oliveira por suas intervenções coerentes e impecáveis. E não agradeço apenas por minha pessoa, mas por de qualquer outro jornalista, que tenho certeza que vocês defenderiam da mesma maneira e com a mesma ênfase. Muito obrigada amigos.

No mais, sou mulher suficiente para enfrentar qualquer um de vocês, mas nominando e olhando olho no olho e nunca esqueçam “toda ação requer uma reação”, Isto é ciência.

 

Confiram na íntegra o print covarde e subserviente do radialista:

edsoncovarde

 

Portal do Litoral PB

Com Blog da Simone Duarte 




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